Nem consigo acreditar que somos tão pequeninos. Tão ignorantes e egoístas!
Quando tanto se fala na preservação da natureza, do aquecimento global, da desertificação... Nós ( nem sei o que nos chamar...) damo-nos ao luxo de abater 1821 sobreiros.
De que nos servem um governo e uma APA que em vez de nos proteger, nos lança numa miséria, de espírito principalmente.
Com tanto campo sem estar cultivado, graças às nossas políticas agrícolas... realmente só vimos o nosso umbigo.
Quando queremos abater ou plantar uma árvore, um simples sobreiro... temos que pedir licença?!
Sinto-me triste. Muito triste.
Um bando, gang, de políticos ignorantes, arrogantes, CRIMINOSOS
Todos sabemos os efeitos nocivos do plástico. Nos mares, solos, para os animais e mais recentemente detetado microplástico em seres humanos.
Numa sociedade moderna, banalizamos o seu uso. Praticamente, tudo o que utilizamos “tem plástico”.
Lembro-me de ser miúda e ir ao pão com um saco de pano, taleigo, e às compras com uma alcofa. Ainda hoje, uso muito os sacos de pão, taleigos, e as alcofas. Adoro. Mas claro, a maioria das vezes não para as compras do dia-a-dia. Também me lembro, da minha avó, lavar os sacos de plástico, na altura eram “um bem precioso e mais raro”. E da tara, lembram-se? Nós consumíamos as bebidas em garrafas de vidro, e devolvíamos, o depósito. Recebíamos por cada embalagem entregue que era reutilizada.
Com a nova lei, referente ao consumo e venda de material descartável, todos os sacos são pagos, até nas sapatarias e lojas de roupa. É um valor irrisório, podemos pensar alguns, mas ao fim de uma semana, um mês, um ano… faz mossa no orçamento.
Temos que mudar mentalidades, sermos mais responsáveis e sustentáveis, se queremos ter melhor qualidade de vida.
O que nos custa carregar um saco de pano? Ou reutilizar o que temos? Será que temos sempre que comprar?
No sábado, quando fui à mercearia aqui da terra, eu era a única que levava os meus próprios sacos. Para o pão, para as frutas e legumes, para as batatas, cebolas… enfim, para todas as minhas compras.
Umas senhoras, já com uma certa idade, estranharam e comentaram… “Eu também tinha, mas deitei tudo fora…”
Vamos pôr a uso os nossos sacos antigos de pano (do pão, alguns do nosso enxoval, feitos pelas nossas avós), usar as alcofas… é uma questão de hábito. Vão ver que está na moda e faz sucesso!
… passou tanto tempo… nem dei conta! Tanta coisa aconteceu! Até o inimaginável… vivemos em Pandemia!
Ao longo deste tempo, o meu marido finalmente começou a trabalhar, os miúdos cresceram imenso, estão enormes. Passei pela doença e morte de uma das minhas irmãs… Dias, meses, muito dolorosos.
Felizmente, muita coisa boa aconteceu! Sempre pensamento positivo.
A pandemia fez-me ter tempo para pensar… simplesmente ter tempo e tirar partido dos momentos difíceis pelos quais passamos.
Estou em teletrabalho desde antes do primeiro confinamento. Confesso que me adaptei lindamente. Claro que tem coisas boas e outras menos boas. Sinto saudades dos amigos, das conversas, dos cafés… Isto de reuniões e conversas online, por videochamada… não é a mesma coisa!
Com colegas e amigos “a dar em loucos”, eu consegui parar, ter tempo, pensar e aproveitar o que realmente temos de bom na vida.
Aproximamo-nos de amigos com quem não falávamos há imenso tempo. Consolidamos amizades. Estamos todos no mesmo barco… não escolhe classe, raça, religião, idade… Conhecidos passaram a amigos verdadeiros. Demo-nos a conhecer e demos espaço para conhecer.
Aqui por casa fiz de tudo um pouco. Limpezas, arrumações, costuras e principalmente aproveitamos o jardim, fizemos caminhadas pela serra (a vantagem de viver numa zona onde me posso dar a esse luxo, hoje em dia é um “luxo”), li (e continuo, e muito), petiscamos e rimos muito. Fomos (e somos) uma família, consolidamos os nossos laços de amor. Tivemos e temos tempo!
Deixei de fazer as viagens diárias para Lisboa, posso ir buscar e levar os miúdos à escola. Temos tempo!
Quero falar de tanta coisa que tenho dificuldade em organizar as ideias…
Mas, uma coisa eu sei, TEMOS TEMPO! Quando pensávamos que não e andávamos a 1000…
Espero que, tal como eu, tenham, estejam a aproveitar para aprenderem a dar valor ao que realmente é importante na vida. O Amor, e não posso deixar de referir, o TEMPO! Não precisamos de ir às compras (praticamente só bens essenciais e eu aproveito agora mais as idas ao comércio local), ao centro comercial, aos lugares da moda. Rir, brincar, conviver em família é o mais importante que temos. Os nossos filhos! O amor, a amizade, o carinho e o tempo! A saúde!
A falta de tempo e o stress, dois grandes males da sociedade em que vivemos.
Não deixem que as restrições, o confinamento, vos afete. Deem valor ao que realmente têm de bom. Parem e aproveitem!
Aqui, também houve lágrimas e dias difíceis. Cinco testes covid (3 ao mais pequeno, 2 ao pai), cinco isolamentos profiláticos… Tudo negativo!
Mas o importante é a saúde, a alegria de viver, o apreciar pequenos gestos, o amor e a família.
Adoro passear por Lisboa. Armar-me em turista, não na minha cidade, mas na cidade onde vivi alguns anos. Com a agitação do dia-a-dia, as minhas idas a Lisboa são apenas para ir comprar alguma coisa que precise e normalmente a um centro comercial. Com muita pena minha, eu adoro o comércio tradicional, fazer aí as minhas compras, ou mesmo na praça/ mercado onde vou todos os Sábados.
(Imagem retirada da internet)
No mês passado, o meu marido tinha um trabalho em Lisboa, perto da Sé, e como os miúdos estavam com os avós, fui com ele.
Era um Sábado, ele iria estar toda a manhã ocupado pelo que eu poderia dar um belo passeio. Vou algumas vezes para a baixa da cidade, mas mais para a zona do Chiado. A verdadeira baixa há muito que não ía. Adorei… Tomar um café, muito antes das lojas abrirem, sentada numa esplanada. Ver o início de toda a agitação da cidade… Foi maravilhoso. As lojas típicas e antigas, que bom! Deambular pelas retrosarias na Rua da Conceição...
No entanto, detestei uma, não duas coisas que vi… A Baixa está lindíssima, como grande parte dos edifícios recuperados, hotéis novos, mas as lojas “dos indianos” (não tenho nada contra as pessoas…) vendendo de tudo um pouco misturadas com as nossas lojas típicas, com o nosso artesanato… chocou-me… não é uma… são dezenas… Pior… os tuk-tuk’s… Pode ter muita piada para quem passeia e para quem está de fora… ODIEI! Andam por todo o lado, param em todo lado, não respeitam nada nem ninguém… Horrível! São uma praga! Uma pessoa quer aproveitar, conhecer e apreciar a cidade, por exemplo, a zona da Sé e não se pode, é uma confusão. O trânsito, o ambiente… Nem consigo descrever a minha sensação… Destetei! Para mim, mantinham-se os elétricos tradicionais (antigo) e ponto!
(Imagem retirada da internet)
Aproveito para fazer o apelo ao futuro presidente da Câmara de Lisboa… Uma vez em ano de eleições, pensem um bocadinho e não apenas naquilo que pode ser satisfazer no curto espaço de tempo… Invistam mais num turismo de qualidade! “Ralé, já temos que chegue”…
(Imagem retirada da internet)
Vão visitar e passear pela Baixa da Cidade, percam-se. Apesar de tudo vale muito a pena!
Como já vos falei, organização e arrumação não são o meu forte!!! Eu bem me esforço mas não é fácil… Tenho tentado “construir” uma agenda/ lista de tarefas para não me perder e focalizar-me…
Outra coisa que me custa muito é “livrar-me” das coisas, mesmo estando velhas e sem condições de utilização. Penso sempre que podem fazer falta. Enfim, manias! Sou uma “acumuladora nata”. Mas, nos últimos tempos confesso que o esforço tem sido grande e já consegui destralhar algumas coisas. Umas deitei mesmo fora, outras dei e tenho algumas à venda no olx. É que, o que para mim não faz falta, pode ser útil para outra pessoa. Imaginem… serviços de jantar para o dia-a –dia tenho 4, para quê?!
Prometo que vou mostrar algumas das coisas que tenho no olx, quem sabe alguém esteja interessado?!
Onde andam os militares deste país? Toda a gente ajuda, e eles? Estão a guardar o paiol? Ou a testar os submarinos? Já sei... estão em treinos para o cenário de guerra. .. Parece mentira... que tristeza. .. O país a viver um inferno e esses... de "papo para o ar"... Desculpem mas é mais forte do que eu...
E agora… mais uma tragédia à nossa porta! Nem sei por onde começar… Está difícil!
No Sábado, com o calor que fazia logo às 7h, pensamos que o melhor seria ir para a praia com os miúdos. Iriamos passar o fim-de-semana fora. Tirei umas fotos lindas e fiquei super contente por ter coisas novas e giras para mostrar aqui…
Não tínhamos TV… Era relax total! À noite, inicio talvez, vi as noticias na internet e li “bombeiro desaparecido…” Pensei e comentei com o meu marido “…coitado… este não sei não…” De manhã, no Domingo, quando li “subiu para 47 (57) mortos…” pensei que a noticia se referisse à torre em Londres, e pensei “que horror”… Quando o meu marido chegou com os jornais e começamos a tomar consciência do que se estava a passar, fique em CHOQUE! Veio-me à memória 2005 e o pesadelo que passámos.
(Imagem retirada da internet)
Em 2005, na minha família, vivemos grandes momentos de aflição, desespero e impotência, com grande parte da nossa família e amigos, isolados devido aos grandes incêndios. Foi horrível. Tínhamos notícias por um primo da Força Aérea e pelos Bombeiros da minha terra. Um verdadeiro inferno! Ninguém imagina…
Por isso, também não consigo imaginar a dor, o sofrimento e o inferno, horrível, que estas pessoas, afetadas, as famílias, os bombeiros, os médicos e enfermeiros, os voluntários… todos, até os animais, estão a passar. Não consigo sequer fazer um comentário… Apenas “pensar em voz alta”, escrevendo aqui “vou rezar por todos vós, por nós todos”. E pedir que todos possamos ajudar, por muito pouco que seja, num momento como este todas as ajudas são bem-vindas. Através dos Bombeiros ou das diferentes instituições, incluindo bancárias, que estão disponível para o assunto.
Portugal, e cada um de nós em particular, está de luto!
Ontem, acordamos cedo. Antes das 7h. Como se previa e confirmou, um dia bastante quente, aproveitamos e fomos à praia. Estava uma maravilha. A água é que estava, para mim, um bocadinho fria… Foi muito bom. Almoçamos por lá e regressamos a meio da tarde a casa.
Avizinha-se um fim-de-semana abrasador… Nem sei o que vamos fazer… Queria continuar com as minhas limpezas (grandes). Vamos ver.